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[ο η ε]

A forma [ο η ε]pode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [conjunção coordenativa], [nome masculino] ou [prefixo].

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e1e1
|é| |é|


nome masculino

1. Quinta letra do alfabeto português (ex.: o E é aberto em , fechado em , átono em de e soa muitas vezes como i no princípio ou no meio de palavras).

2. Abreviatura de Eminência e Excelência.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

3. Quinto, numa série indicada por letras.

vistoPlural: és ou ee.
etimologiaOrigem etimológica:latim e.
iconPlural: és ou ee.
e2e2
|i| |i|


conjunção coordenativa

1. Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu).

2. Usa-se para indicar adição (ex.: dois e dois são quatro). = MAIS

3. Usa-se para indicar oposição (ex.: um diz uma coisa e o outro vem dizer o contrário; tão bom e tão barato). = MAS

4. Usa-se para coordenar constituintes ou frases, com valor enfático, de repetição ou de oposição (ex.: ele comeu e comeu e comeu; não podemos generalizar: há professores e professores).

5. Usa-se no início de frase para exprimir surpresa ou indignação (ex.: E você não disse nada, não protestou?).


e comercial

Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção e, nomeadamente em nomes comerciais.

etimologiaOrigem etimológica:latim et.
e-e-


prefixo

1. Indica mudança de estado ou de forma (ex.: emadeirar; emelar).

2. Elemento protético que não acrescenta significado ou que exprime simples reforço (ex.: epícea).

etimologiaOrigem etimológica:latim in-.


Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.